maio 20, 2006

Mas, o que o táxi me lembrou....


Hoje fui visitar uma colega ao hospital, fui com duas amigas, e quando chegámos ao Campo Grande, decidimos ir de táxi, até à CUF (até aqui tudo normal)
Entramos no táxi, e eu quase me engasguei, possas!!!.... já estive neste táxi (ou pelo menos num conduzido por este taxista)..... mas que lembrança tão boa, este táxi me trás à memória !!! .... (Aldemira, tu fica sossegada!!).
Há cerca de dois anos atrás, alguém me telefona, mas tinha o número errado, ou seja a pessoa errada.... como era um individuo agradável a conversar e bem divertido, falámos mais vezes, entretanto trocámos aquelas coisas dos tempos modernos...(endereço de email....messenger)...até que um dia, combinamos ir almoçar (continuamos nas normalidades)
Almoçámos.... conversamos pelos cotovelos (confesso que os olhos daquele pássaro, me encantaram), saímos do restaurante, e diz ele : tenho que ir entregar a minha tese à Universidade, queres vir, e depois vamos até ao CCB, aceitei, a companhia era bem agradável.....decidimos ir de táxi (pois é aqui que entra o primeiro táxi).
Estamos no inverno, e eu usava nesse dia uma capa, bem, o pássaro, mete o braço por dentro da capa, puxa-me para ele, pois....... e beija-me (Aldemira, penso eu, num relâmpago, mas que lábios)....pois, e cá para a Aldemira, é assim, se o beijo agrada, ela não pára, e o menino era igual, e não parámos, foi como se tivéssemos ligado os motores, de início suavemente... até que quase engolíamos a boca do outro, a certa altura, desci-lhe o pescoço com a língua....uiiiiiiiii.... sinto o seu corpo estremecer, como se fosse um choque eléctrico ........... daí a sentir os dedos deles percorrerem a minha pele, foi um segundo.
Pois é....estamos dentro do táxi, felizmente a minha bendita capa, tapava alguma coisa....porque quando senti os dedos dele, entre as minhas pernas, e ele sentiu como estava molhada..... levou um dedo a explorar por dentro.... de seguida levou-o à boca a saborear, acto contínuo, língua entre as minhas pernas a beber-me....(possas!!!! ......é de muito alimento, este pássaro, duas sobremesas.....a primeira tinha sido manga, agora ia-se ao mel!!).... deveria ser tipo "geleia real", porque ele estava decidido a não parar, não fosse estarmos quase a chegar ao nosso destino!
Saímos do táxi, meio zombies, ele foi entregar o compromisso que tinha, volta junto a mim, e andamos ali no jardim, abraçados a dançar (a música tocamos nós, entre beijos e carícias) e decidimos voltar novamente de táxi.....até ao parque onde ele tinha o carro estacionado.
Bem....outro táxi, claro, e neste a cena, repete-se, só que desta vez, fui eu a atrevida, que quis sentir, o que me parecia, estar bem "apetitoso", vai daí, mão dentro das calças do pássaro, uiiiiiiiiiii!!!....... eu bem tinha sentido algo volumoso a roçar por mim......(humm, Aldemira, aqui está pano para mangas, tu tinhas razão, é mesmo tentador)....... e volto a sentir a boca dele entre as minhas pernas..... só que este taxista era mais atento, e a certa ouvimos o homem tossir..... ehehehehehehe, coitado, o que lhe havia de sair na rifa, (este mesmo taxista que agora, conduzia o táxi, aquela expressão a tossir, não dá para esquecer).
Chegámos ao estacionamento, onde estava o carro do pássaro, (muito conveniente), um jeep, com um espaço atrás livre....bem e aqui sem taxista, foi uma festa....(este pássaro foi durante algum tempo, uma grande paixão, ele Fernão Capelo e eu gaivota....voámos muito;)..... ainda hoje é estranho, como foi possível dentro do jeep, ele me ter despido com tanta doçura, e vestir-me completamente de beijos.
Opss....estamos a chegar ao hospital, mal posso esperar para sair do táxi.... e dar uma grande gargalhada!
Digam o que disserem andar de táxi...é "delicioso" ;)
Eu voltarei, sempre!!!

Aldemira

10 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Meu corpo é feito de espera...

Meu corpo é feito entrega...

Meu corpo é feito de cio...

Sou carência,

Quero você!

8:26 da tarde  
Blogger Alisson da Hora disse...

ah...a história do taxi!muito bom , muito bom...obrigado pela visita...beijos angélicos...

a.h.

10:22 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Quero fazer amor contigo
Como sol faz com a madrugada
acendendo o céu
e incendiando o mundo de vermelho paixão

1:00 da manhã  
Blogger Aldemira disse...

carlos :)...obrigada poeta, pelas flores que aqui me deixas :)

Beijo...abraço e assim :)

1:10 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Que "viagem " apetitosa :) É sempre bom recordar, e..pq não repetir !!?? :))

Ahh e eu que estava na CUF hoje e nao te vi sair do táxi..lol

Ai Aldemira ..Aldemira :)

Beijocas Humidas

12:24 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

No fundo...vc escreve muito bem; muito bem mesmo e para além das palavras. Tanto que lhe deixo a liberdade de imaginar o que, com esta sua história, aqui faço agora... neste exacto instante, como louco...
"devagar"

2:18 da manhã  
Blogger MariaTuché disse...

Aldemira querida eu tb já tive uma história num táxi bombástica ahaah

Um dia conto-te...

Já agora o Carlinhos ai de cima manda mensagens iguais ás Damas todas não???

beijossss

2:17 da tarde  
Blogger Aldemira disse...

Tuché...querida, o carlos, tem alma de poeta, e venera o "todo feminino"...daí, deixa-nos estas linhas doces, nos blogues ;)

Queres, contar aqui a tua experiência no táxi??...estás à vontade ;)

Beijos...abraços e assim ;)


Anacletoooooooo...onde anda o menino??? que lhe "sinto" a falta por aqui... toca a dar um arzinho da sua graça ;)


Aldemira

5:59 da tarde  
Blogger João C. Santos disse...

Cada lugar um sonho
depois o desejo...
um sorriso...
a saudade...
vale sempre a pena...

um beijo

11:49 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Cuerpo de mujer...
Pablo Neruda
Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.

Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.

Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!

Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.

9:30 da manhã  

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